Outro Viver
“Não mudei a minha percepção das pessoas, que continuo a considerar algo romântica. Mas também sei que mal tenham oportunidade de passar a viver nas cidades, as suas atitudes e necessidades também mudarão radicalmente e tornar-se-ão tão materialistas e mundanas como os outros. Tenho pena que assim seja, mas a verdade é que os estímulos são imensos e esmagadores. A TV, os media influenciam sempre as pessoas, que acabam por querer sempre mais do que realamente precisam. Entristece-me o facto das pessoas nunca estarem satisfeitas e de cultivarem a sua própria infelicidade por não conseguirem ter o que desejam. E a verdade é que a maior parte das pessoas que vivem nas sociedades mais ricas não faz ideia do que é o sentimento de satisfação. Eles que se imaginem a viver nestas aldeias da Papua sem o conforto de um sabonete, de uma camisa limpa, sem açúcar, sal ou sem um mero utensílio de cozinha… Tenho a certeza que um mês lá chegaria para que mudassem completamente a sua visão da realidade. Seriam mais compreensivas para os que nada têm e voltariam bem mais felizes”.
Manuel De Lara (Médico Filipino, voluntário na AMI)
"Uma viagem a Timor devolve a um cidadão uma parte da crença na humanidade".
Ana Sá Lopes, DN, 3Mar06
Manuel De Lara (Médico Filipino, voluntário na AMI)
"Uma viagem a Timor devolve a um cidadão uma parte da crença na humanidade".
Ana Sá Lopes, DN, 3Mar06
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